sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

FREIXO DE ESPADA À CINTA 1 Junho 2013- I


Um bom dia de sol e foi o necessário para revisitar as terras de Freixo, espreitar o Douro por cima de Penedo Durão e fazer a Calçada de Alpajares.

Falar da região de Freixo é reviver no meu passado todas as sensações que o meu sistema neurológico fez inculcar na minha memória datada da infância por estas terras.

Mas Freixo, é hoje uma vila com alma, remodelada (ainda em obras) mas com um carisma. 

E, não sei porquê, à memória veio-me o nome de um poeta que ainda conheci, que associa um nome às minhas memórias, aos sons e aos sabores, mas especialmente aos aromas, não sei porquê...

E...  Freixo e as terras do vale do Sabor são-me muito Queridas...


BEL

Hálito de terra depois da chuva:
cálida ternura
aflorando
do lábio

Teu corpo
leveza que pesa
um saber sábio
secreto
da Natureza

Por isso os bichos te amam
em suas falas naturais:
os felinos
os caprinos
e os poetas- bichos marginais

Luís Veiga Leitão, Rosa do Mundo- 2001 poemas para o futuro. Assírio e Alvim. 2001. Porto. P: 1556.

















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