Há algum tempo que não visitava a capital do nordeste e a surpresa foi muito agradável!
Cidade com movimento, com muita gente (também gente nova), e agradavelmente vestida com fachadas renovadas e centro mais arrumado, para não falar nos museus, teatro e catedral.
Tudo isto, com um céu muito azul e com umas nuvens brancas a embelezar as pedras antigas e as ruas com história.
Visitar Bragança vale a pena! Mas foi magnífico percorrer as suas ruas, quer da cidade que se estendeu para o Fervença e Sabor, quer as da cidadela antiga.
"No século XII, mais concretamente em 1130, D. Fernão Mendes, cunhado de D. Afonso Henriques, reconstruiu a cidade no lugar de Benquerança, propriedade dos frades do mosteiro de Castro de Avelãs tendo estes recebido em troca as vilas de Pinela e de Santulhão." (1)
"D. Sancho I empenhado na consolidação da linha confinante da Galiza procurou promover o repovoamento desta terra fronteiriça, dando-lhe foral em 1187." (1)
"No decorrer da Guerra da Restauração, a região de Bragança, como quase todas as zonas fronteiriças, foi teatro de vários episódios de ataques e contra-ataques, mas em nenhum deles deixou de ver tremular sobre a torre de menagem a flâmula das quinas." (1)
Não esquecer de visitar o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e de visitar o seu blog:
Hoje, a cidade parece manter uma história presente, mas com um espírito virado para o futuro.
Normalmente é assim que imagino as terras de fronteira, sempre tão mais activas e desinibidas que as do interior." (1)
(1)- As citações pertencem a Carlos Passos, da obra compilada por San'tanna Dionísio, "Guia de Portugal: Trás-os-Montes e Alto Douro: II-Lamego, Bragança e Miranda , p:924.
