"424 Quando estiveres cansado de olhar uma flor, uma criança, uma pedra, quando estiveres cansado ou distraído de ouvir um pássaro a explicar o ser, quando te não intrigar o existirem coisas e numa noite de céu limpo nenhuma estrela te dirigir a palavra, quando estiveres farto de saberes que existes e não souberes que existes, quando não reparares que nunca reparaste no azul do mar, quando estiveres farto de querer saber o que nunca saberás, se nunca o amanhecer amanheceu em ti ou já não, se nunca amaste a luz e só o que ela ilumina, se nunca nasceste por ti e não apenas pelos que te fizeram nascer, se nunca soubeste que existias mas apenas o que existe com esse existir, quando, se-, porque temes então a morte, se já estás morto?"
Vergilio Ferreira, "Pensar". Bertrand Editora. Lisboa. 1992. P: 263.
Um grupo de cantores e apreciadores de música resolveram perder-se nos caminhos de ouro romanos de Tresminas, apesar de, sem dar conta, terem feito o trilho em sentido contrário ao proposto pelo guia. Sem qualquer problema, num dia de real Primavera, pois que o inverno regressou novamente, a viagem foi belíssima.
Os caminheiros
Castanheiros
A caminhada já do "avesso"
Caminho das pedras
Maestro nas nuvens
A estrada
Rego d'água
Local da perdição
O céu e a terra
Uma curva B&W
Castanheiros "semper vivens"
Humanidades junto ao céu
Conversa a B&W
A cor dos montes
Ribeiro
Queda d'água
Colmeal
Sinais do tempo
Ribeiro I
Casebre sobre vermelho
Relógio
Arquitectura transmontana
Escadas de luz
Carro de bois
Outras conversas
Casario em souto
Castanheiro com ponto vermelho
Na mina a céu aberto
À entrada da mina
Do outro lado da mina
Sobreiro de sobra
A mina
Final sobre amarelo